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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Desmatamento da Amazônia


G1 - 23/02/2011 16h16 - Atualizado em 23/02/2011 17h02

Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia


Detecção em dezembro de 2010 foi 994% maior que um ano antes.

Cobertura de nuvens impossibilitou análise de 70% da região.

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou desmatamento de 175 km² de floresta em dezembro. A estimativa está em relatório do órgão divulgado nesta quarta-feira (23).
Mapa do Imazon mostra pontos de desmatamento detectados em dezembro. (Foto: Reprodução)Mapa do Imazon mostra pontos de desmatamento detectados em dezembro. (Foto: Reprodução)
De acordo com o instituto, o número representa um “aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009, quando o desmatamento somou somente 16 km²”. Já em janeiro de 2011, foram registrados 83 km² de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010 quando o desmatamento atingiu 68 km².
O instituto destaca que os números podem estar subestimados. Em dezembro de 2010, assim como em em janeiro de 2011, foi possível monitorar somente 30% da Amazônia. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, dificultando a análise, em especial no Amapá, Pará e Acre, que tiveram mais de 80% da área florestal cobertos por nuvens.
Degradação
O Imazon detectou ainda 541 km² de florestas degradadas (parcialmente destruídas) em dezembro e 376 km² em janeiro. Os números também são maiores em relação a um ano antes. O instituto estima que o carbono emitido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 (seis primeiros meses do chamado "calendário de desmatamento") foi de 13,9 milhões de toneladas.
Em dezembro, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Mato Grosso teve 31% e o Amazonas, 16%. Nos outros estados, o desmatamento foi proporcionalmente menor, ficando o Pará com 5%, o Acre com 4% e Tocantins com 1%. O desmatamento detectado no Pará, no entanto, foi menor possivelmente devido à densa cobertura de nuvens.
Em janeiro de 2011, a devastação foi maior em Mato Grosso, com 57%. O estado foi seguido do Pará, com 20%, e Rondônia, com 18%. O restante ocorreu no Amazonas (4%) e Roraima (1%).
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o levantamento oficial da destruição da floresta amazônica, já indicavam um aumento da devastação no fim do ano passado, em comparação a 2009.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A saúde do planeta


A saúde do planeta, das organizações e das pessoas

"Na concepção original da engenharia cósmica, o planeta Terra foi dotado de todos os mecanismos automáticos para a preservação de sua saúde e equilíbrio, pois tudo foi criado dentro dos princípios estabelecidos pelas leis naturais da Criação. Às pessoas foi dado o livre arbítrio para que, reconhecendo essas leis, pudessem orientar suas vidas por meio delas e, assim, colher saúde, alegria, crescimento e bem-estar.
Contudo, o ser humano se afastou da rota prevista, passando a agir de forma arbitrária. A capacidade para agir lhe é inerente, no entanto, deve arcar com as consequências de seus atos, lembrando que as leis da Criação são autônomas e atuam automaticamente nesse sentido. Hoje, cerca de 6,5 bilhões de pessoas habitam o planeta, necessitando de abrigo, vestimenta e sustento para sua sobrevivência. Porém, é na saúde que se encontram os maiores desafios de órgãos, representantes, governos e comunidades, elevando sua importância para um grau emergente: as pessoas, as empresas e o planeta estão doentes. A maioria sofre de alguma enfermidade e isso está intimamente ligado à contaminação do meio ambiente.
Alimentação inadequada, vícios como o fumo e abuso de bebidas alcoólicas, sedentarismo e pressões diárias são hábitos que provocam a ruptura do equilíbrio e, portanto, geram doenças. O meio ambiente também tem sido continuamente agredido e sugado ao máximo, ficando sem a possibilidade da automática restauração. Evidente que a responsabilidade disso tudo cabe a cada pessoa e às organizações da qual fazem parte, sejam empresariais ou não.
E as organizações adoecem quando deixam de atender aos legítimos interesses do conjunto, passando a ser manipuladas para servir aos interesses de grupos particulares, o que alimenta a arrogância e a intolerância. Com isso, as pessoas deixam de ser levadas em consideração, e seus sentimentos, expectativas e suscetibilidades não são respeitados. Logo, a harmonia se rompe o que poderá ser facilmente observado na falta de cordialidade nas relações interpessoais.
Assim cresce a sensação de ameaça, do medo de perder algo, mas sem saber exatamente quando e o quê. Só aos poucos se percebe a perda da liberdade e da criatividade, pois tudo passa a ser regulamentado e controlado, executável por qualquer robô. A comunicação se torna deficiente. O estresse se propaga. Ganha corpo a concorrência predatória. Os colaboradores perdem o sentimento de amor pelas tarefas, executando-as mecanicamente. Não há mais objetivos a serem alcançados. Cada um se concentra apenas em seu interesse pessoal.
A mudança desse status virá apenas quando os indivíduos se despirem de seu acentuado ego e puserem em ação  suas capacitações em prol  da humanidade. Cada indivíduo que se esforçar para modificar a sua sintonização, e assim melhorar a saúde física, mental e emocional, buscando construir uma vida sadia e feliz, estará contribuindo para curar a si mesmo, às organizações e ao planeta." 

2011: Ano Internacional das Florestas


2011: Ano Internacional das Florestas
Escrito por Flávio Augusto   
Ter, 28 de Dezembro de 2010 12:33

É tempo de reflexão sobre a relação do homem com a natureza, de assumirmos nossas responsabilidades; ajude o IBF a plantar 200 milhões de árvores!

Se 2010 foi o ano da Biodiversidade, 2011 entra para a história como Ano Internacional das Florestas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os próximos 12 meses serão a oportunidade ideal para a humanidade debater seus próprios rumos em relação ao meio ambiente.
Segundo a ONU, 31% do planeta são cobertos por florestas; a mata serve de abrigo a 300 milhões de pessoas em todo o mundo e, somente de forma direta, garante a sobrevivência de 1,6 bilhão de seres humanos e 80% da biodiversidade da Terra.
No Brasil, que pode ser considerado a maior reserva natural do planeta, há 516 milhões de hectares ocupados por áreas florestais, cerca de 60% do território nacional.
Frente a esses números, é tempo de perguntarmos a nós mesmos: o que podemos fazer pelo meio ambiente? Qual nossa parcela de responsabilidade nos problemas decorrentes das mudanças climáticas?
Perguntas como essas têm movido o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) ao longo dos anos. Diante de tantas evidências acerca do impacto das atividades humanas sobre a natureza, decidimos propor um desafio a toda sociedade.
Nossa meta é plantar 200 milhões de árvores, uma para cada brasileiro.
Ao todo, serão quase 120 mil hectares de área reflorestada com espécies nativas, o que equivale a 1,2 milhão de Km2, praticamente o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.
2010 leva consigo legados importantes, como o acerto das bases para um futuro acordo global, durante a COP 16, em Cancun, México.
E se 2011 será o Ano Internacional das Florestas, o IBF está disposto a fazer sua parte.
Participe desta causa você também.
Plante a sua árvore.

http://www.ibflorestas.org.br/pt/ultimas-noticias/25-noticias/674-2011-ano-internacional-das-florestas.html