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quinta-feira, 22 de julho de 2010

INFORMATIVO DA SEAM - SEA-RJ

 

16 de julho de 2010


Ambiente fiscaliza lei das sacolas plásticas em supermercados


Fiscais da Secretaria Estadual do Ambiente realizaram hoje vigilância ao comércio /para garantir o cumprimento da Lei 5.502/2009, que determina a redução do uso de sacolas plásticas em supermercados e estabelecimentos comerciais de médio e grande portes no Estado. O Diário Oficial desta terça-feira (13/07) publicou o veto do governador Sérgio Cabral ao projeto de lei que prorrogaria até janeiro de 2011 a entrada em vigor dessa nova legislação.

A lei marcou para esta quinta-feira o prazo final para que as grandes redes supermercadistas fizessem efetivamente a substituição das sacolas plásticas pelas retornáveis. A partir desta data, ela prevê sua substituição por outra de material resistente, porém reutilizável. De acordo com a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, inicialmente os fiscais não vão aplicar multas aos estabelecimentos, apenas orientá-los.













– Nossa fiscalização, neste primeiro momento, será educativa. Claro que vamos fazer blitz com fiscais do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e do pessoal da nossa Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), mas sempre acompanhados de equipes de educação ambiental da Secretaria – explicou Marilene Ramos.

Os consumidores também foram alvo da campanha educativa da Secretaria do Ambiente, que distribuiu folhetos explicativos sobre as consequências negativas para o meio ambiente do uso de material não-degradável, como as sacolas plásticas. Além disso, segundo a lei, quem optar por sacolas reutilizáveis, receberá desconto nas compras, pois haverá um abatimento de R$ 0,03 a cada 5 itens comprados. O consumidor que devolver sacolas plásticas também será beneficiado: a cada 50 unidades, o cliente ganha um quilo de arroz ou feijão.”Isso levará a população a pensar: quero desconto ou sacos?”, acrescentou a secretária.

Desde que foram introduzidas no país, na década de 80, as sacolas plásticas passaram a ser reutilizadas pelos brasileiros para o acondicionamento do lixo. No Brasil, cerca de 12 bilhões de sacolas plásticas são distribuídas por ano. A reciclagem desse material é de difícil mensuração. Poucos sacos plásticos são corretamente destinados. Como geralmente estão misturados a outros resíduos, ficam contaminados e inutilizados para a reciclagem.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

“Crianças aprendem mais em contato com a natureza”



A afirmação é da psicóloga Andrea Taylor, pesquisadora da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e autora de um estudo que comprova que a falta de contato com áreas verdes pode prejudicar a concentração.


MAIS NATUREZA, MAIS ATENÇÃO

Em seu estudo, a pesquisadora Andrea Taylor concluiu que ter contato com a natureza melhora a concentração no trabalho e nos estudos

A psicóloga americana Andrea Faber Taylor, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos, passou os últimos dez anos de sua vida estudando os impactos do meio ambiente no comportamento das crianças. Ela acaba de concluir uma pesquisa que analisou a influência do contato com a natureza em crianças que sofrem do transtorno de déficit de atenção e têm dificuldades para se manter concentradas. O resultado mostrou que as crianças que têm contato com áreas verdes – seja um passeio num parque ou uma brincadeira no gramado – apresentavam melhores resultados na escola do que as que ficam privadas de ambientes naturais. Segundo a psicóloga, o contato com a natureza permite descansar a atenção que exige mais foco, como a que é usada enquanto estamos trabalhando. 

ÉPOCA – Por que estudar o impacto da natureza no comportamento das crianças? 

Andrea Faber Taylor –
Nós acreditamos que todo ser humano pode ter a atenção prejudicada pelo excesso de uso. Existem dois tipos de atenção. O primeiro é a atenção direta, que usamos para tarefas como trabalhar, ler e estudar, sem nos distrair. O outro tipo é a atenção periférica, que usamos para perceber o que acontece nos arredores, quando ouvimos um bebê chorar, por exemplo. Ocorre que a atenção direta é um recurso limitado. Podemos perceber isso em momentos da vida em que estamos trabalhando muito e ficamos com dificuldades de concentração. Tínhamos algumas evidências de que a atenção direta era mais facilmente "recarregada" quando entramos em contato com a natureza do que quando realizamos outros tipos de atividade, como assistir à televisão, por exemplo. Resolvemos, então, ver se a presença da natureza tinha impacto no comportamento de crianças com distúrbio de déficit de atenção.

ÉPOCA – E quais foram os resultados da pesquisa? 

Andrea –
Percebemos que a capacidade de aprendizado das crianças que possuem o distúrbio melhora muito quando elas têm contato com a natureza. Não é que elas vão zerar o déficit de atenção, mas melhoram muito.

 Reprodução

ÉPOCA – Por quê? 

Andrea –
Porque o contato com a natureza estimula a atenção periférica enquanto a direta descansa. Se estamos vendo a água escorrer por uma cachoeira, também podemos pensar em outras coisas e não precisamos usar a atenção direta.

ÉPOCA – Como a pesquisa foi conduzida? 

Andrea -
No começo, perguntamos aos pais se eles percebiam diferença no desempenho de seus filhos quando eles tinham contato com a natureza. Eles nos diziam que sim, que estudavam melhor depois de passeios em áreas verdes. Depois analisamos um grupo de crianças que caminhava em parques depois das aulas e também fazia atividades ao ar livre. Daí pudemos extrair uma estatística de que os sintomas do déficit de atenção diminuíram entre esse grupo. Num terceiro momento observamos crianças que estudavam em espaços verdes, ao ar livre. Observamos que elas tinham um desempenho melhor do que as que estudavam dentro da sala de aula.

ÉPOCA – Existem estudos que medem os impactos na atenção dos adultos ou crianças que não têm déficit de atenção? 

Andrea -
Há evidências de que qualquer um pode se beneficiar do contato com o verde. O que é interessante é a maneira como esse contato é mensurado. Para ter benefícios de concentração não é preciso fazer uma imersão em uma floresta. Passear por um jardim, em uma praça pode ser suficiente. É importante que esse lugar nos permita refletir e não pensar naquilo que estamos vendo. Isso acontece quando vemos uma flor bonita, um pássaro, uma fogueira. É por esse motivo que a televisão não é um bom restaurador da atenção. Ela não nos permite refletir. Também é importante que as condições sejam favoráveis. Se estiver muito frio, ou chovendo, um passeio em um parque não será vantajoso do ponto de vista da atenção porque o indivíduo estará preocupado em resolver um problema.

ÉPOCA – A falta da natureza pode levar as pessoas comuns a ter problemas de atenção? 

Andrea -
Não há evidência científica para isso. Mas certamente as pessoas que não têm contato com a natureza pagam um preço por isso.

ÉPOCA – Que tipo de recomendação você dá aos pais de crianças que moram em grandes cidades e que têm pouca área verde? 

Andrea -
Recomendo que os pais reavaliem a maneira como eles gastam seu tempo de lazer e tentem fazer atividades ao ar livre com seus filhos. Também é interessante fazer alguns percursos a pé com as crianças em ruas arborizadas, deixar o carro em casa. São pequenas coisas que fazem a diferença. Cada um pode testar o que é mais fácil e que dá mais resultado om seus filhos. É só prestar atenção.

FONTE: revistaepoca.globo.com

Educação Ambiental


"Nas escolas, as crianças muitas vezes ficam presas dentro das salas de aula ou em pátios de cimento, o que dificulta a interação com o meio ambiente. Elas são muito curiosas e gostam do contato com a natureza, buscando em cada canto da escola um vestígio de natureza com a qual possam ter contato.

Para algumas pessoas, atualmente, o contato com a natureza se resume a uma planta artificial e o mesmo acontece com as crianças na educação infantil, que deveria ter a natureza como um lugar de descobertas, onde elas pudessem entrar em contato com o solo, presenciar o ciclo de vida de uma planta e perceber a riqueza da experiência, fato possível com a horta. (SCARDUA, 2009).

Para Freinet (apud SAMPAIO, 2007) o que está do lado de fora da sala de aula gera muito mais encantamento nas crianças do que o que está dentro, pois nas salas, as crianças não encontram muitas vezes motivação, permanecendo a maioria do tempo, sentadas. Freinet então teve a idéia de levar as crianças para a rua, fazendo surgir a “aula-passeio”, onde as crianças poderiam andar pelas vias estreitas da vila onde moravam, podendo, dessa forma, admirar o trabalho do marceneiro ou do ferreiro, perceber as mudanças que ocorriam no clima, na paisagem, conforme mudassem as estações do ano.

“A força da natureza sensibilizava cada uma das crianças de acordo com sua personalidade, sua percepção de mundo e sua curiosidade” (SAMPAIO, 2007, p. 16). Quando voltavam dos passeios, havia uma aula rica, todos queriam compartilhar o que viram, aprendendo e compreendendo o que observaram.

Outros modos de fazer com que as crianças tenham contato com a natureza é levá-las em visita aos parques da cidade, às praias, às reservas, onde as crianças possam ter contato amplo e direto com a natureza. Investigando jogos de percurso ligados ao brincar e à natureza verifica-se a reação que desperta nas crianças. Uma outra possibilidade é levar as crianças para fazer trilhas, respeitando seus limites, considerando o lado lúdico do passeio. Isto faz com que a trilha não seja apenas uma atividade, mas uma brincadeira, onde cada etapa possui um significado especial, criando laços entre a criança e o ambiente que a cerca.

Ao percorrer as trilhas, enquanto enfrenta obstáculos e desafios, a criança traça metas para alcançar seu objetivo e vai se conhecendo, se descobrindo (auto-conhecimento) Nesse sentido, Vasconcellos (2006) traz a idéia da necessidade de se re-encantar o olhar humano, ou seja, que o homem seja capaz de olhar a natureza e se re-encantar com ela, pois a natureza nunca perdeu seu encanto, foi o olhar do homem que se desencantou.

Nesse contexto, percebe-se que são muitas as maneiras de se trabalhar com crianças com temas ligados a Educação Ambiental e Nutrição na esfera escolar, sem que esta necessite ser de maneira formal, mas aproveitando o cotidiano da criança, aproveitando aquilo que as seduz no meio que a cerca. Sendo assim, a união da Educação Ambiental e Nutrição é primordial para criar uma nova geração que conheça e compreenda a natureza, tratando-a com respeito e admiração, reconhecendo-a como parte integrante dela."
Kaliana de Freitas Chaves

FONTE: recreacaoelazer2010.blogspot.com
Pesquisa de Campo


"Uma pesquisa incluindo mais de 60 escolas dos Estados Unidos mostrou que 92% dos estudantes participantes de programas de ensino que incluem o meio ambiente atingiram melhor desempenho acadêmico dos que permaneceram em programas tradicionais (Dresener & Moldenke, 2002)."
"As atividades em contato direto com a natureza favorecem o desenvolvimento da capacidade naturalista do estudante, no sentido de ser um profissional capaz de realizar observações de comportamento, ecologia e evolução de organismos e estabelecer relações entre eles (Krupa, 2000), além de sensibilizá-lo para a tomada de consciência referente à preservação de ecossistemas naturais e da biodiversidade, tarefa fundamental para os biólogos do século XXI.

FONTE: www.humanitates.ucb.br
 
CELC EM AÇÃO



      Os  alunos do 9º ano e 1º ano do ensino médio, orientados pela professora Giovana Marini, fizeram um diagnóstico ambiental do nosso município. O objetivo desta pesquisa de campo é  traçar linhas de ação ou tomar decisões para prevenir, controlar e corrigir os problemas ambientais observados. Para isso, visitaram vários pontos do município, registrando não só problemas como também potencialidades. Visitaram:

BARRAGEM - Coleta de água do Rio Macuco que vai para a ETA de Cordeiro. 


NASCENTE DO RIO MACUCO - Em Monnerat, distrito de Duas Barras


ANTIGO LIXÃO DE CORDEIRO - Localizado na Pena - Cordeiro

ANTIGA USINA DE RECICLAGEM DO LIXO - Localizada no Manancial- Cordeiro


"MATA DO POSTO" - Nossa pequena reserva de Mata Atlântica - Cordeiro 





 Passeio em trilhas